quarta-feira, janeiro 21, 2009

É tanta coisa na cabeça, tantos sentimentos forçados a serem sentidos que o rapaz não consegue pensar em nada além de se conter ao máximo pras suas paredes não começarem a desmoronar e todo mundo vê-lo exposto e frágil.


Todos têm conceitos diferentes em relação a ele, alguns têm uma boa imagem, outros não, mas ele mesmo não sabe quem é. É como se ele tivesse sido apresentado a todas as pessoas que cercam a sua vida, mas à pessoa que na verdade vive sua vida, ele, o rapaz não fizesse idéia de quem fosse. Um estranho, desconhecido, um ser que ele vivesse à espera de encontrar, de conhecer mas nunca teve a chance.


Todas as áreas da sua vida são vãs, pois o que falta é nada além dele mesmo. Sua essência, parece água, incolor, inodor e sem sabor. Suas conquistas, nem tente o lembrar delas. Sem valor algum, pois ele procura mas não encontra o motivo pelo qual conquistou tantas coisas que embora pros outros pareçam muito, pra ele não passam de... conquistas.


Não entende como todos os dias do ano, todo mundo o vê dessa exata forma descrita, e hoje em excessão, ele é o centro das atenções. Só hoje. E daí que há 32 anos, zero dias, zero horas e zero segundos ele tenha nascido, quando dos 11685 dias vividos, apenas 32 vezes ele tenha se sentido especial? E por incrível que pareça, todos na mesma época do ano?
O problema tá nele ou nas pessoas ao seu redor ou em todos?

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