.Esses dias me senti muito mimado. Notei que limite me faltou ser dado por mamãe e papai. Fiquei com raiva, notei o quanto o adjetivo mimado gera uma série de comportamentos chatos, esperançosos e iludidos. Me encontro adulto já, mas agindo como uma criança. Cheguei a um pensamento que à esta altura do campeonato não há mais nada que meus pais possam fazer por mim, agora sou eu e eu mesmo.
.Se sou só eu por mim isso implica uma série de fatores, tais como, eu devo me educar, - educação é uma função de ordem familiar ou pessoal? Ou ambas? Em que momento você sai de si para se repreender quando tá fazendo coisa errada? - eu devo regrar, tolerar, compreender e amar.
.É muito complicado isso tudo. Como você se divide em dois? Como se tornar multifacetado para interpretar diferentes papéis dentro de si mesmo? Todas essas perguntas são de mérito pessoal e subjetivo, mas, qual é o meu significado a isso tudo? Sensação de estar vivendo uma paranoia torta. O que está mais próximo de si é por onde começar. No momento, observei que tem algo errado e devo encontrar uma forma de lidar com esse erro. Acho que em relacionamentos espero algo das pessoas que na maior parte das vezes elas não podem dar e esse não poder me faz agir birrento e impaciente. Tolerância se vendo aonde, meu senhor? Eu aprendi a lidar com algumas faltas, ou redirecionei a demanda para outros focos. Lidar com falta. Primeiro exercício talvez seja fazer cortes. Excessos.
.Como vou dar novos significados a quantidades: Primeiro vou cortar tudo para começar o processo de medidas novamente. Isso implica dinheiro. Minha primeira atitude como pais de si mesmo é controlar os gastos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário