Vivi muito. Chega. Quero parar, tá tudo acontecendo muito rápido.
Cenário:
Aluno colegial com uma mochila pesada mais muitos livros nas mãos e todos dando mais leituras, mais conteúdo, mais trabalho...
Essas duas semanas foram muita informação não processada e não elaborada. São expectativas de comportamentos, posições que me levam ao mimo. E aí, como é que eu lido com isso? Perguntei se dá pra gente mudar a forma de agir, de portar, etc... Me disseram que dá trabalho, mas que dá sim. Tô observando que essa posição me frustra, me cansa. E a real é que eu tenho que encontrar a minha forma de agir.
Agora, como se sai da rotina? Como se quebra um padrão? Porque os sentimentos tão lá, né? Os impulsos. Todos lá. Agora parece que eles existem devido a algo anterior. Como eu chego nesse anterior e mudo? O que é que tá ao meu alcance? Tenho um pouco de angústia porque tô fora de controle. Tô cego. Tomando decisões que não estão sendo pensadas.
Essa semana me peguei caindo na vibe do Cadu. Mesma coisa, mesmos indícios. Hesitação, precipitação, agindo como quem não quer nada, mas sentindo tudo no fundo. Mais quieto em sua presença mas agindo como se estivesse sob controle. Não, hein. Que que eu faço? Que que eu faço? Aí, ó, eu tô saindo com outros caras pra ficar numa boa, não ter a sensação de que eu não tenho algo que eu pensei em ter (um partido em minhas mãos) Meu deus, como eu me sinto tolo. Porque eu tô me enganando e tá sendo patético. Mas é que é difícil admitir que eu preciso de algo. Não gosto de passar a imagem de carente. Não gosto de ser carente. Carente de atenção. Sempre digo que não quero envolvimento, que não consigo, de fato, até quando estou em relacionamentos, me esquivo. Invento desculpas, esfrio, caio fora. É o ciclo: Sempre começar algo novo. É isso. Minha lógica. Adrenalina do novo. Mas já se torna previsível porque eu tô vivendo isso desde os meus 16. Já sei os passos. Mas eu não tô sabendo ir depois disso...
Lá vem aquelas vozes de "coitadinho dele, olha como foi infligido por uma ação do passado" ou "É tudo culpa do pai que não deu atenção" Mas de um lado tinha a atenção de Pai e Mãe ''dada'' por uma só pessoa. Logo, deve ser natural eu esperar dos outros uma atenção dobrada! E aí é que eu fico com raiva da minha mãe por isso. Eu sei, que ela estava tentando fazer o melhor. Mas não sei se algumas pessoas nascem pra ser pais. Será que alguém nasce pra ser algo ou as coisas acontecem. Acho que as coisas acontecem e a gente lida da maneira que pode... No caso dela, foi a forma como ela encontrou.
Tá vendo? Eu já estava prestes a jogar culpa, ao invés de lidar com como agir. Mas a culpa deve fazer parte do processo. Só fico vendo que quanto mais eu tento superar as coisas rápido, mas eu finjo,mais me engano, mais dá errado....
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