terça-feira, dezembro 25, 2012

Minha e só minha.

É louco como tenho observado sobre as pessoas e sobre a forma como se relacionam. Não só as pessoas mas a mim mesmo também. Esses meses tenho visto que tô em outra, eu me livrei de sentimentos e sensações que estavam me consumindo há mais de três anos. Decidi me dar um tempo, entrar numa academia, arrumar um trabalho que me identifico, adotar um estilo de vida mais saudável, completamente diferente da neurose e caos que eu estava vivendo.
Hoje eu me vejo quando me olho no espelho, saí da fase negra. É até estranho escrever sobre coisas boas e felizes, tava tão acostumado a falar sobre inseguranças e medos e traumas que agora que tenho coisas boas e legais pra mostrar, sinto uma certa dificuldade.
Uma vez me falaram que eu complico demais as coisas. Sabe quando alguém te desarma com apenas uma afirmação? Foi bem isso... Mas sem querer complicar a minha vida que anda livre de complicações, não consigo não me perguntar se esse estado de espírito tem haver comigo, com as mudanças de comportamento ou se foi algo de uma outra dimensão, alguém que teve dó da minha situação.


Did I ever call for your fame? Why do we fight in your name? Is it really true that you're there? And do you ever answer my prayers? We are calling for change, so why don't you come back again? Why do you spread love uneven? This is not what I believe in.
Do I have the right to write this down? Without heresy pointing a finger at me. Rights? We don't have no more. In this catastrophe, of a 21st century war. Are you there, God? It's me, Flávio.


Seria realmente necessário falar sobre o desenvolver dos meus pensamentos? Talvez esse questionamento explicasse um pouco a maneira como funciono dentro e fora de mim. Hoje é natal. O meu discurso assim como minha cabeça amadureceu e hoje eu me tornei um pouco mais atento a coisinhas. Pequenas, mas essenciais para mim hoje em dia. Não sei bem como resumir tudo o que me aconteceu porque ainda está acontecendo... Tenho me sentido em uma avalanche. Resumi.

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